domingo, 18 de novembro de 2012
#Channing Tatum, Photoshoot@ Sebastina Kim » GQ
Emma Stone a mais bem vestida de 2012
Emma Stone foi eleita a mais bem vestida do ano, pela Vogue norte americana. Também a InStyle Magazine, lhe atribuiu a mesma distinção, superando nomes de peso como Anne Hathaway ou Cate Blanchett.
Junho passado assegurou a sua primeira capa da revista Vogue. O grande salto no grande ecran foi no filme "The Amazing Spider-Man" com Andrew Garfield, actor com quem namora há mais de um ano. Em 2010 já tinha chamado à atenção em "Easy A" e um papel menor em "Friends with Beneficts", no elenco Justin Timbarlake e Mila Kunis.
2011 foi um ano de ascenção. Com apenas 24 anos, o papel marcante em "The Help", película que passou pelos Oscares e que não deixou a crítica indiferente. Inspirado no livro de Kathryn Stockett, sobre um grupo de empregadas domesticas afro-americanas, lutando contra a segregação racial na américa dos anos 60.
Emma esteve ainda ao lado de Ryan Gosling em "Crazy, Stupid, Love." comédia romântica assegurando-lhe mediatismo junto do grande público. No entanto é com o regresso de "Amazing Spider-Man" que voltará a encher as grandes telas em 2014.
Disappearing
Perdoar é uma virtude, tal como a espera. Dizem que é necessário perdoar para sarar as mágoas, e até mesmo um amor não correspondido. Mas isso significa esperar. Odeio esperar. Sou impaciente, confesso. Por outro lado, não posso exigir de mim a rapidez do esquecimento.
Como é o caso do filme Closer (Perto demais). Alice Ayres (Natalie Portman) acaba a relação com Dan Woolf (Jude Law), por estar cansada do seu namorado gostar de outra mulher, Anna Cameron (Julia Roberts). Alice regressa de volta à profissão de stripper, para esquecer o dono do seu coração.
Este filme apresenta-nos quatro personagens que se envolvem entre eles. Pois, quando Dan não consegue nada mais do que um beijo de Anna, prega-lhe uma partida na Internet. Entra no chat em nome dela, e consegue marcar um encontro com Larry Gray (Clive Owen). E Anna acaba por casar com Larry. Ou seja, o filme demonstra uma série de desencontros amorosos, e tudo parece acabar mal. E é aqui que entra o esquecimento, as personagens recorrem as “escapadelas”, de forma a ultrapassar o sofrimento de amor.
Dizem que a cura do amor não correspondido está na busca de outro amor. Discordo. Nada é insubstituível. O segredo é mesmo esquecer. Como? Conhecer-nos. E se o perdão pode ajudar? Que venha o perdão. Mas a seu tempo. O perdão também tem de saber esperar.
sábado, 17 de novembro de 2012
A consciência da vida
Em tempos fui uma pseudo leitora de Paulo Coelho, li dois livros seus - O Alquimista e O Monte Cinco .
Todos os livros deste escritor brasileiro, são uma espécie de guia de auto - ajuda .
Ensinam-nos o lado bom e mau da vida com toda as vicissitudes .
Este dois livros são à partida opostos. Um bastante optimista e outro pessimista . Assim é a vida feita de bons e maus momentos .À descoberta de um filme baseado num livro de Paulo Coelho, fiquei curiosa .
A lição que tiramos de Veronka decide morrer faz jus a restante obra literária .
A história desenvolve-se em torno de uma jovem mulher, aparentemente tem tudo para ser feliz . Beleza, independência económica, um apartamento, uma rede social, mas algo não corre bem e ela decide pôr termo à vida. Sobrevive à tentativa de suicídio mas na sequência da mesma é lhe dito que tem pouco tempo de vida .
Após tal notícia desenrola-se um "mix" de aventuras e sensações que levam a personagem a ter uma nova consciência da vida e de quanto é essencial .Decide então fazer tudo o que não tinha feito até então de forma livre e espontânea.
O filme é protagonizado por Sarah Michelle Geller, famosa por ter interpretada a Buffy, a caçadora de vampiros . Podemos dizer que é credível a sua prestação. Dramática, impessoal perturbada , algo alucinada, preenche em si os requisitos .
As restantes personagens também elas de grande carga dramática, acompanham de forma coerente o drama que história exige. A passividade do filme pode ser interpretado por duas maneiras : simboliza o drama vivido pelas personagens, cada uma com as suas lutas, ou como algo a ser trabalhado e fica muito aquém das expectativas pretendidas. A consciência da vida, absorvida na eminencia da morte, é a grande lição apreendida.
A redenção dos pecados na descoberta do Amor e do simples acto de nos deixarmos apaixonar, sem pensar no dia de amanhã é visto no «love affair» da protagonista com outro paciente da clínica psiquiátrica onde se encontram. O caminho para a perdição da sociedade consumista em que vivemos é outra das ideias que encaixa perfeitamente na ideologia de Paulo Coelho.
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A vida numa imagem ...
A fotografia na minha vida
Para quem me conhece não é segredo, sou apaixonada pela fotografia. Essencial para mim; o meu passatempo, a minha motivação, o meu escape.
Nem sempre foi assim, mas o bichinho fotográfico sempre esteve lá. Nas fotografia de família, especialmente com meus pais e avós, nas fotos das festas dos meus amiguinhos, das fotos que eram tiradas às minhas bonecas, uma presença contínua.
Através da fotografia, recordo velhos tempos, pessoas queridas que me deixaram cedo demais, mas também lugares que visitei, penteados que tive. Um misto de memórias que fizeram de mim a mulher que hoje sou.
A redescoberta da fotografia veio numa altura complicada, e quando precisei de algo que me chamasse de volta à vida, ela estava lá pronta para ajudar e conseguiu da melhor maneira. Independentemente do sitio onde incide o meu olhar fotográfico, esqueço o mundo, os problemas e tudo o mais. Só existo eu e a fotografia!
Sou fascinada pela macro, seja na simbiose de flores e gotas de água ou nos pequenos pormenores do nosso quotidiano.
A fotografia animal é também um dos meus temas correntes, ou eu não fosse uma orgulhosa dona de três felinos. Muito fotogénicos para o agrado da sua dona.
No decorrer da minha paixão, fui experimentando novas temáticas procurando ser versátil e aprender sempre um pouco mais.
A paisagem urbana é a minha mais recente; percorrendo ruelas e esquinas, captando os mais diversos murais e grafitis.
O uso de ferramentas de manipulação fotográfica é um vicio, especialmente porque posso tornar em desenho e dar-lhe um "look" banda desenhada às fotos e fazer "mix" de cores.
Descobri na fotografia, a minha maneira de ver, mostrar e representar o meu mundo, a minha realidade mas também de tentar despertar consciências adormecidas, enfrentar preconceitos e deitar muros abaixo.
'The last but not the least ', um segredo. Por muito que adore a fotografia, prefiro ficar do lado de cá da objectiva. Irónico mas sou uma péssima modelo fotográfica.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Primark Experience
»A Primark é um mundo, talvez pudesse ser um bairro de lisboa pela sua multiculturalidade, misturam-se gentes e cheiros. Que tal o Martim Moniz?
»A Primark é um filme de terror. Famílias inteiras deslocam-se num espaço tão amplo, fácil é perder o norte ou aquela peça ridiculamente barata que a senhora indiana conseguiu "abarbatar" primeiro.
»A Primark é o caos, mesmo com funcionários dinâmicos arrumando prateleiras, 10 segundos depois aparece uma família da Brandoa para remexer ruidosamente tudo em que põe a unha.
»A Primark revela o pior que há dentro de nós. As pessoas transformam-se, parecem sobreviventes da II Guerra Mundial, ou talvez vivamos uma III Guerra Mundial mascarada, mas há desespero nos seus rostos, "milkshake" de egoismo, movimentos rápidos e rudes.
»A Primark é a puta da confusão. O ambiente agreste, os cheiros fluem e confluem, o calor humano inevitável, a roupa espalha-se pelo chão, os sacos atolam-se para depois se esvaziarem entre dúvidas e mais dúvidas....decisões tomadas junto à caixa registadora.
»Na Primark as t-shirt são giras e só custam 3 euros.
Porque é o cabo dos trabalhos chegar à Primark do Dolce Vita, a loja é um pesadelo, o desgaste físico e psicológico é tal, recomenda-se a compra de um número generoso destas t-shirts, para usufruto, oferta ou sabe-se lá. Depois arranjar um cantinho é preciso e descanso, o reconhecimento de prova superada. Afinal, passamos por mais uma Primark Experience. Agora, só para o ano.
#Michael Pitt, Photoshoot@ Matt Holyoak » Velour Magazine
De tempos a tempos,
surge um actor que se distingue de todos os outros por não seguir a
rigor o estatuto de super-estrela, e acima de tudo, por escolher a dedo
cada papel a levar para o grande ecrã. Chamam-lhe, por vezes, o novo
James Dean, uma honra desmedida, ajuda-os a levantar vôo em carreiras,
que mais tarde, ficam-se pelo medíocre.
River
Phoenix, Leonardo Di Caprio, James Fanco ou Michael Pitt, são
excelentes exemplos do que Dean teria sido, se o destino não o colhesse
tão cedo em planos numa esfera mística, em torno do
rebelde das altas velocidades, o rosto da perfeição e mente em
permanente conflito.
Michael
Pitt não é tão popular como os nomes anteriormente citados, mas não
pela falta de talento, facto deve-se aos seus personagens "underground". Destaque para "Dreamers" de Bernardo Bertolucci,
uma pequena e marcante participação em "Hedwig and the Angry Inch" ou o
arrebatador e incompreendido "Last Days" vestindo, arrepiante pelas semelhanças físicas, a pele
de Kurt Cubain num filme de Gus Van Sant.
Há
incursões "mainstreem" na sua carreira cinéfila, mas não são os momentos
que se revelam importantes para o seu C.V. , bem pelo contrário, deixam as suas capacidades
muito aquém. Relembro "Silk", coo-protagonista Keira Knightley, veste o fato de herói romântica, mas a "albarda" do romantismo piegas, definitivamente, não lhe assentando como tratrando-se da própria pele. Não é filme capaz de
manchar-lhe o reconhecimento, até ao momento indiscutível como actor ímpar que já passou o título "revelação", talhado para papéis
densos, amargos e que nos deixam um sabor estranho na boca
É capa da Velour Magazine e a sessão fotogáfica é assegurada por Matt Holyoak.
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