Numa sessão de zapping dei com o filme - «The way we were ». Uma clássica «love story» .
Encontro de amantes completamente opostos em termos de personalidades como também em termos políticos o que não impede de inevitavelmente se apaixonarem .
Adorei o filme a primeira vez que o vi, e voltei a ver aquando da sua referencia num episódio do "Sexo e a Cidade" .
Digamos que cai que nem uma luva a história de Kate e Hubell no episódio em que Carrie vê o Mr Big a sair do Hotel com a sua nova esposa . Ambas não deixaram de amar após a separação e o consequente passar de anos . Ambas ajeitam o cabelo e repetem : «Your girl is lovely, Hubbell». Eles escolheram o caminho mais fácil e preferiram mulheres ditas "objecto" em detrimento das sólidas e emocionalmente complicadas como é o caso de Carrie e Kate.
Os seus olhos demonstravam ainda o amor que sentiam por elas mas escolheram ficar presos aos ditames da sociedade .
O filme é de 1973 . Os protagonistas são Barba Streisand e Robert Redford . Uma dupla magnifica e excepcional .
Redford estava no auge da sua beleza . O filme recebeu ainda nomeação para os Oscares : Melhor actriz e melhor canção : Memories .
Aconselho vivamente a ver ou rever este clássico ....
Kate Bush, estranha no seu estilo, uma espécie de bailarina fantasmagórica. Houve outras mulheres; Lene Lovich, Cyndi Lauper, Nina Hagen, Siouxsie Sioux, Madonna, são tantas, até chegarmos à Lady Gaga e todo o aparato visual e cénico, já pouco ou nada nos surpreende realmente. Não esqueçamos, já tudo foi inventado.
Marina Abramomic, 40 anos depois o reconhecimento da crítica e do público em geral. De todas as mulheres "esquizóide" (citadas e por citar), garanto, ela ganha a medalha de ouro. Confessa no documentário "Marina Abramovic: The Artist Is Present", no início da carreira, recomendaram-lhe o internamento por distúrbios psicológicos. Hoje já não lhe perguntam porque considera as suas peça, arte, e Marina sorri sentindo uma evolução merecida na forma como a sociedade encara a mulher que é o centro das suas próprias criações.
Marina nasceu na Sérvia, educação severa, base para a forma de operar na arte que pratica, implicando sacrifício físico e psicológico. Concluiu os estudos de pós-graduação na Academia de Belas Artes de Zagreb, na Croácia em 1972. Entre 73 e 75, leccionou na Academia de Belas Artes de Novi Sad, na Sérvia, enquanto implementava as primeiras performances. A nudez, auto-punição com chicote ou objectos cortantes, são exemplos de uma forma de arte que vem das vísceras. A criação é a partir do corpo de Abramovic, o primeiro a ser sacrificado. Foi assim desde o primeiro dia e é um princípio que defende enquanto tiver saúde.
Conheceria o grande amor da sua vida Ulay, com quem representaria alguns momentos importantes da sua carreira, durante 5 anos. O mais simbólico, atravessar a muralha da China. Acção nobre, simbólica e romântica, cada um partiria de uma das pontas para se reencontrarem no centro. Mas as grandes histórias de amor não têm de ter um final feliz, pois não? Esse reencontro foi o início do fim.
Marina ganhou forças e refinou-se enquanto mulher, procurou grandes estilistas e valorizou-se como talvez nunca se tenha lembrado de fazer, sempre demasiado embrenhada no trabalho e no homem que teve a seu lado. Ulay dedicou-se à família e leva o trabalho artístico de forma, preguiçosa, como o próprio afirma. Abramovic é o oposto e afirma que não está neste mundo para viver debaixo da asa de um homem homem, cumprir o papel materno, mas para trabalhar e isso confere-lhe liberdade.
25 anos depois reencontraram-se, Ulay e Marina, o momento tornou-se viral no facebook e está incluído no documentário sobre a artista "Marina Abramovic: The Artist Is Present".
Um dos grandes momentos do seu percurso, a retrospectiva do trabalho no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, de portas abertas durante alguns meses, recebeu milhares de visitantes que puderam ter uma experiência única de "eye contact" com Marina Abramovic.
A artista não tem qualquer dúvida em chamar-se a "avó da arte performativa", pelos muito bem conservados 63 anos.
O último filme de Marilyn Monroe "Something's Got To Go Give", nunca chegou a ser finalizado, mas deixou para a história as sensuais imagens do ícone, desnuda à noite numa piscina. A ideia foi aproveitada pela linha de sapatos de Brian Atwood. Mergulhando nas águas límpidas, iluminadas pela lua, Eva Herzigová usa apenas uns arrojados sapatos de salto em agulha. Com 40 anos, célebre na década de 90 por suceder a Claudia Schiffer como rosto da Guess e, mais tarde, ao ser a imagem da Wonderbra.
Definitivamente a equipa do Trendy with Tea não percebe um chavelho de alta costura, nós é mais Zara e Pimkie. A prová-lo, considerámos e convictamente continuamos a eleger uma bela peça de Anne Hathaway para os Oscares deste ano, como a mais bela da Gala. As críticas fizeram-se ouvir bem alto e na internet, há montagem que comparam a actriz a uma baguete de pão, pela figura pouco curvilínea, apanágio nestas festas. Talvez por isso mesmo, a tenhamos elegido, pela irreverência e ao mesmo tempo descrição. E sejamos sinceros, a Anna qualquer trapinho lhe fica bem. Mas serve este post para vos deixar uma dica muito útil, quando precisarem de uma consultora de moda virtual, vão à Pipoca Mais Doce, a sério, a miúda tem tino para isso, nós, fazemos de conta. Hathaway, foi uma das estrelas em destaque na noite dos Óscares, não só por ter arrecadado o prémio de melhor atriz secundária, mas também pelo vestido que elegeu.
O que me entristeceu nesta história, nem foi Anne estar na lista dos mais mal vestidos, já Bjork tinha constado e ainda hoje adoro o modelito de cisne. Aborreceu-me a importância que a actriz deu ao facto, ao ponto de vir a público justificar-se e pedir desculpa. Segundo afirma à revista People, o Prada foi coisa de última hora, porque soube que outras parceira atempadamente haviam escolhido Valentino. O objectivo, pelo significado desta Gala, seria usar um Valentino,com quem tem uma profunda ligação, não só com a casa mas com o próprio Valentino.
Os especialistas da moda, que investigaram a história, descobriram que terá sido o vestido Alexander McQueen, usado por Amanda Seyfried, colega de elenco no filme «Os Miseráveis», a fazer Anne mudar de ideias, pois seria muito parecido com o modelo Valentino que elegera para a noite dos Óscares.
Nós no Trendy with Tea, que não percebemos nada de moda, continuamos a afirmar, Anne estavas linda, lembrando as divas de um passado que já não volta.
No passado domingo dia 24 de Fevereiro, deu-se a grande noite dos Oscares . Para cinéfilos como eu é o mimo dos mimos . Apesar de não conseguir ver ate ao fim, porque adormeço. Sim eu sei que é um crime mas enfim ...
O apresentador deste ano foi Seth Macfarlene, mais conhecido por ser responsável da serie «Family Guy» e mais recentemente pelo filme «Ted», Personagem que teve direito a apresentar um dos vencedores junto do seu co-protagonista, Mark Wahlberg.
A temática principal foram os musicais com uma especial homenagem aos 50º anos do 007 - o eterno James Bond .
No que diz respeito ao Mr Bond. Tivemos a actuação da grande Shirley Bassey com o seu "Goldfinger".
A carismática Adele com "Skyfall", primeiramente actuação e depois o esperado Óscar de melhor canção .
Revemos Chicago, Os Miseráveis e Dreamgirls.
Mas o melhor momento da noite, desculpem-me, foi a actuação de Barba Streisand.Arrepiou com "Memories"(que ganhou o Óscar de melhor canção pelo filme « Nosso Amor de Ontem » sim o tal filme com Robert Redford e ela propria) numa homenagem à partida de Marvin Hamlisch.
Quanto às estatuetas, foram distribuídas por: A vida de Pi, Argo, Django, Os Miseráveis e Lincoln .
O melhor actor principal não havia duvidas seria Daniel Day Lewis, estava magnifico no seu histórico papel .
Jennifer Lawrence ganhou melhor actriz pelo seu desempenho no «Guia para um final feliz» um filme interessante sobre patologias psicológicas sofremos directa ou indirectamente.
A Anne Hathway levou o de actriz secundaria pelo seu papel no filme baseado no romance de Victor Hugo. Alvo de criticas mais pela sua indumentaria do que pela estatueta que ganhou .
Christopher Waltz devia fazer um contrato vitalício com Tarantino, pois cada papel que desempenha ganha um Óscar . Já tinha ganha o mesmo com "Inglorius Bastards - Sacanas sem Lei".
Um filme que não cheguei a ver foi "A vida de Pi", com alguma pena minha, ganhou algumas categorias técnicas entre elas a da fotografia e o de melhor realizador .
A meu ver o de melhor realizador devia ter sido entregue ao Ben Afleck mas não chegou a ser nomeado por "Argo" e levou a estatueta mais desejada - Melhor Filme para além do Melhor argumento adaptado .
Este filme foi um dos últimos que vi, confesso que estava muito renitente mas no final adorei. Tem um pouco de tudo critica a maquina que é Hollywood, retrata acontecimentos históricos - culturais e até tem alguma comédia pseudo-sarcástica .
Deixo o link para poderem ver mais algum pormenor ou vídeos da cerimonia :
O cabelo é a moldura do rosto, digo eu, mas por circunstâncias quotidianas ou da própria natureza, a nossa moldura nem sempre nos acompanha com o nível que merecemos. Os cabelos oleosos obrigam-nos a lavar a cabeça demasiadas vezes, o revés, a possível queda de cabelo e o aumento da oleosidade. Porque nem sempre o truque do gorro funciona, se estivermos no Verão ou na Gala dos Oscares, existe o pó talco. É simples de aplicar. Basta pentear o cabelo e no topo da cabeça, apartir da raíz de onde provem a oleosidade aplicar uma reduzida qualidade. Esfrega-se cuidadosamente com a ponta dos dedos ao longo da cabeça por forma a uniformizar.
