domingo, 6 de maio de 2012

G-Star Raw no Colombo


Até arregalei os olhos! Grandes cartazes no Centro Comercial Colombo, anunciam G-Star Raw, com um dos homens que acho mais interessantes à face da terra, Vincent Gallo. 


Desde a sua criaçao em 1989, a g-star caracteriza-se pelo seu estilo inovador e vanguardista no mundo da roupa de ganga. O acabamento "tosco", rudimentar e básico da marca permitiu que a g-star conseguisse o seu estilo unico e pouco convencional.A marca g-star é fiel a um estilo intemporal, futurista e cauteloso. De grande alcance e experiência, alternativa e tradicional. A G-star cria excêntricas combinações sem perder a sua autenticidade. Sempre contra tendências. 


A campanha em questão, remonta a temporada Inverno 2011, but who cares?? A ganga é intemporal e o Vincent Gallo parece sempre vindo de outro planeta, portanto, é um regalo vê-lo em grandes cartazes com uma magnífica fotografia da responsabilidade de um outro indivíduo que muito admiro,  Anton Corbijn.


Vejamos centros comerciais, grandes aglomerados, casais enamorados, famílias numerosas, aquele brruuuahhh intenso, os apertões, a fila para ir ao WC, é uma espécie de claustrofobia maléfica que se apodera de mim, e basicamente, apetece-me começar ao "biqueiro" a toda a gente.

Mas a última vez que estive no Colombo, mudar de mesa porque tinha um grupo de chineses a falar mesmo em cima de mim, foi apenas um detalhe, porque havia Vincent para contemplar e quem sabe umas Jeans G-Star Raw para me ofertar a mim mesma, visto que estou com espírito de aniversariante.

Anton Corbijn, tem um trabalho admirável, já esteve em Lisboa a fotografar porque gosta da textura da nossa cidade. Trabalha com os maiores na indústria porque as suas imagens que são sempre uma marca muito pessoal. Experimentou-se na sétima arte com «Control» essa obra de arte, conta a história dos Joy Divison, centrada no então líder Ian Curtis. 


Quanto a Vincent, actor, músico e também realizador, diz ter "lixado" a sua carreira com a aposta em «Brown Bunny». No nosso Portugal, chamar-lhe-íamos filme à "Manuel de Oliveira", pela cadência de imagens algo estáticas, nos Estates, é um "Road Movie", uma estrada (road) que poucas vezes se vê, focando-se no condutor e nas suas expressões ao longo de uma viagem que parece não ter destino. À venda na Fnac por 5 euros, não se deixem desiludir pelo baixo preço, o filme vale mesmo a pena, é preciso muita disponibilidade mental e sensitiva para tal. Mas Vincent Gallo pode parecer quase sempre um "calhau com olhos", mas se observarmos profundamente o seu trabalho, percebemos que há uma sensibilidade à flor da pele,  que se diverte a disfarçar na faceta "parvalhão".

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