sexta-feira, 4 de maio de 2012

#Playboy


1953 e a Playboy lançava o primeiro número, Hefner não fazia a coisa por menos, um ícone, Marilyn. Para os mais limitados ( ou que nunca a leram), esta publicação representa apenas uma forma vulgar de nudez feminina, ideia de um garanhão de nome Hugh Hefner. Eu já não vejo as coisas dessa forma. Admiro a forma de perspectivar a vida, errante é um facto, do mentor deste império que soube tratar da sexualidade como poucos. Poderíamos reportar-nos à "revolta das coelhinhas" nos anos 70, mas isso daria um outro capítulo sumarento e que em nada diminui a genialidade do homem que acima de tudo ama as mulheres. Talvez tenha um coração demasiado grande, há espaço para muitas e ao mesmo tempo, mas trata-as com respeito, chega a ser algo paternal. A Playboy foi aquele impulso necessário para a desinibição de algo natural à nossa condição, a nudez. Deveríamos aprender a gostar de nós, antes de agradar a um homem, sem vergonha olhar ao espelho e realçar o que nos valoriza. Por esta altura, as mulheres conservadores, promoviam os sovacos peludos, Hefner travava esta longa batalha na desinibição de toda uma sociedade, colocando na frente de batalha a maior representante da época, Miss Monroe. Art Paul foi o responsável pelo logo do coelhinho com laço, apenas apareceu no segundo volume da Playboy, que o próprio Hefner não estaria muito convencido se veria a luz do dia. E viu, em boa hora! Mesmo envolta em alguma polémica, Hugh criou um producto de qualidade, embora a nudez feminina fosse o ponto de partida, havia ainda espaço para entrevistas a notáveis, desde artistas, arquitectos ou economistas ou ainda crónicas e artigos que pudessem interessar ao público em geral. Por isto e muito mais, não é de todo injusto dizer-se da Playboy, a revista que é para "o menino e para a menina"

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