Houve um dia que a Cláudia me perguntou se tivesse escolher uma actriz, quem seria? E dei por mim a dizer Meryl Streep.
Apesar de não ser uma das actrizes com mais sex-appeal, para mim é a mais talentosa. Ainda tinha os meus 12 anos, quando vi no canal 1, Kramer contra Kramer. Fiquei fascinada com o desempenho da mullher que passa por um processo de separação, e que luta pela guarda do filho. Mas este não foi o primeiro filme dela. A primeira película foi Julia, em 1977 (no ano em que nasci). Desde então, a norte-americana entrou em filmes, entre os quais: A Casa dos Espíritos, As pontes de Madison County, A morte fica-nos tão bem, Mamma Mia, O Diabo veste Prada, ou A Dama de Ferro. Não estão aqui referidos todos os filmes de Meryl, mas as películas revelam que é uma actriz versátil, e que consegue calçar o sapato de qualquer pessoa. Para mim, qualquer filme de Streep, há cunho especial, e mesmo um filme que pareça ser mau, ela consegue dar uma roupagem para que o espectador se vislumbre.
O meu vislumbre e filme de eleição, As Horas. Para mim, a obra está bem conseguida, a Meryl Streep é a Virginia Dalloway. E em paralelo, temos a Virginia Woolf (Nicole Kidman) a escrever o livro Mrs Dalloway, e a Laura Brown (Julianne Moore) a ler o livro. O filme começa com este paralelismo destas três personagens. Por vezes, dou por mim a ser Mrs Dalloway, a dizer pela manhã, Acho que vou comprar umas flores. Talvez um dia concretize essa vontade, e colocar uma jarra cheia de flores campestres na minha mesa fictícia. Isto para dizer que, tenho o meu lado de Meryl. Ou seja, quando crescer, quero ser como a Meryl Streep. Olhando para trás, e ver os sucessos e as desilusões no quadro da vida. E perceber o quanto sou versátil perante as adversidades da vida, com um sorriso muito peculiar.
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