Por vezes, sinto-me como aquela personagem Sarah Miles (Julianne Moore) em que reza pela sobrevivência do seu grande amor, em prol de deixar de o ver para sempre.
Estou a falar do filme “O fim da aventura” (título em inglês The End of Affair), realizado por Neil Jordan. Aparentemente uma história banal: a Sarah não tem qualquer tipo de intimidade com o marido Henry (Stephen Rea), e interessa-se pelo amigo do marido, Maurice Bendrix (Ralph Fiennes). Mas o pinch que o filme dá ao espectador para o manter agarrado à película é quando a amante desaparece da vida de Maurice, misteriosamente.
Passados dois anos, Maurice encontra Henry que lhe confessa desconfiar que a sua mulher o trai. Movido pelos seus próprios ciúmes e ansioso por descobrir o mistério que rodeia o fim do seu romance, Maurice concorda em ajudá-lo. A investigação faz ressurgir o amor dele, levando a descobrir um terrível segredo que mudará as vidas dois enamorados para sempre.
Passados dois anos, Maurice encontra Henry que lhe confessa desconfiar que a sua mulher o trai. Movido pelos seus próprios ciúmes e ansioso por descobrir o mistério que rodeia o fim do seu romance, Maurice concorda em ajudá-lo. A investigação faz ressurgir o amor dele, levando a descobrir um terrível segredo que mudará as vidas dois enamorados para sempre.
Quem já não terminou uma relação (não digo da maneira exacerbada como no filme) para preservar o que houve de bonito, de forma a que as maldades geradas não prevaleçam na nossa mente? Todos nós já passámos pelo sofrimento ou pela controvérsia: amar e não ser amado, ou não amar e ser amado. Por isso, façam como Sarah se estiverem numa situação limite: rezem para que o vosso grande amor se afaste para terem na paz da vida.
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