domingo, 18 de novembro de 2012

Disappearing


Perdoar é uma virtude, tal como a espera. Dizem que é necessário perdoar para sarar as mágoas, e até mesmo um amor não correspondido. Mas isso significa esperar. Odeio esperar. Sou impaciente, confesso. Por outro lado, não posso exigir de mim a rapidez do esquecimento.
Como é o caso do filme Closer (Perto demais). Alice Ayres (Natalie Portman) acaba a relação com Dan Woolf (Jude Law), por estar cansada do seu namorado gostar de outra mulher, Anna Cameron (Julia Roberts). Alice regressa de volta à profissão de stripper, para esquecer o dono do seu coração.


Este filme apresenta-nos quatro personagens que se envolvem entre eles. Pois, quando Dan não consegue nada mais do que um beijo de Anna, prega-lhe uma partida na Internet. Entra no chat em nome dela, e consegue marcar um encontro com Larry Gray (Clive Owen). E Anna acaba por casar com Larry. Ou seja, o filme demonstra uma série de desencontros amorosos, e tudo parece acabar mal. E é aqui que entra o esquecimento, as personagens recorrem as “escapadelas”, de forma a ultrapassar o sofrimento de amor.


Dizem que a cura do amor não correspondido está na busca de outro amor. Discordo. Nada é insubstituível. O segredo é mesmo esquecer. Como? Conhecer-nos. E se o perdão pode ajudar? Que venha o perdão. Mas a seu tempo. O perdão também tem de saber esperar.

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