»A Primark é um mundo, talvez pudesse ser um bairro de lisboa pela sua multiculturalidade, misturam-se gentes e cheiros. Que tal o Martim Moniz?
»A Primark é um filme de terror. Famílias inteiras deslocam-se num espaço tão amplo, fácil é perder o norte ou aquela peça ridiculamente barata que a senhora indiana conseguiu "abarbatar" primeiro.
»A Primark é o caos, mesmo com funcionários dinâmicos arrumando prateleiras, 10 segundos depois aparece uma família da Brandoa para remexer ruidosamente tudo em que põe a unha.
»A Primark revela o pior que há dentro de nós. As pessoas transformam-se, parecem sobreviventes da II Guerra Mundial, ou talvez vivamos uma III Guerra Mundial mascarada, mas há desespero nos seus rostos, "milkshake" de egoismo, movimentos rápidos e rudes.
»A Primark é a puta da confusão. O ambiente agreste, os cheiros fluem e confluem, o calor humano inevitável, a roupa espalha-se pelo chão, os sacos atolam-se para depois se esvaziarem entre dúvidas e mais dúvidas....decisões tomadas junto à caixa registadora.
»Na Primark as t-shirt são giras e só custam 3 euros.
Porque é o cabo dos trabalhos chegar à Primark do Dolce Vita, a loja é um pesadelo, o desgaste físico e psicológico é tal, recomenda-se a compra de um número generoso destas t-shirts, para usufruto, oferta ou sabe-se lá. Depois arranjar um cantinho é preciso e descanso, o reconhecimento de prova superada. Afinal, passamos por mais uma Primark Experience. Agora, só para o ano.
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