A historia de hoje remonta às origens do meu nome, Laura . A personagem da «Love story», é Lara, objecto de afeição de Jivago. Importante clássico da literatura mundial, foi alvo de várias adaptações
cinéfilas; a mais famosa, realizada por David Lean, 1965, com o mítico
Omar Sharif, Julie Christie e Geraldine Chaplin, respectivamente nos
papeis de Jivago, Lara e Tonya.
Ganhou cinco óscares, entre os quais: Melhor Partitura Musical «Lara´s Theme» e Melhor Fotografia.
Quanto ao guarda roupa, podemos tirar algumas ideias, sobretudo os chapéus e gorros tão típicos de terras russas .
«Doutor Jivago» conta a historia de um médico poeta, cuja a vida é atravessada por revoltas políticas essencialmente no decorrer da Revolução Russa. Estudiosos referem Jivago como um alter-ego do próprio autor, Boris Pasternak, não somente na ideologia política como na sua vida afectiva. Procura demonstrar sem maniqueísmo, romantismo exacerbado ou
critica politica, a vida e os sentimentos das personagens no contexto
da Revolução Soviética. Desenha-se ternamente, e num modo e realista, o
amor do médico Yuri Jivago pela jovem Lara. Este amor
atravessa intempéries com o passar dos anos. As convenções morais e sociais, sempre latentes, Jivago é casado em primeiras núpcias com Tonya.
Romance extremamente dualista, entre o
presente - uma parte histórica-politica (
revolução soviética e I Grande Guerra, guerras civis russas, os
tempos da NEP e Rússia pós-guerra.) - e outra romântica e o
desenrolar do conflito amoroso de Jivago, Tonya e Lara.
Autobiográfico, a angústia e ideologia de Jivago é o espelho de Pasternak. A
filosofia, literatura e medicina faziam parte de um todo, através
do qual, o escritor, exprimia o seu amor pela vida e pela beleza a ela
inerente .
Publicado em 1957, foi alvo várias criticas, até censura. Considerado anti-socialista, anti-democrático e anti- histórico, viria a
ganhar o Prémio Nobel da Literatura (1958), à altura, impedido de o
receber por motivos políticos.
Sem comentários:
Enviar um comentário