Distantes vão os anos, das tenistas de bigode ( hormonas ao rubro ou puro desleixe), a verdade é que lembro-me de ver campeonatos na televisão, e à parte das saias serem bastante sensuais, no geral as senhoras, no porte, eram verdadeiras camionistas. Nem a Monica Seles ou a Steffi Graf deviam muito à beleza, mas sentia um arrepio na pele a subir-me das visceras, quando a Martina Navratilova enchia o ecrã. Era mesmo o fim do mundo, não em cuecas, mas com óculos de massa, uma banda anti-transpirante na testa e um penteado medonho.
Mulheres como Maria Sharapova ou Anna Kournikova, mudaram consideravelmente as regras deste jogo, e é inevitável, vê-las divididas entre os courts e as passerelles. É claro que as senhoras guradiãs da velha tradição, sovacos peludos e penteados sofríveis, lembraram-se de entrar em cena, criticando o "urro". De que falo? Então, as "queridas" estão a servir, lançam a raquete com muita fúria à bola e libertam um sexy "urro", polémico ao que parece, por ser passível de distrair o adversário. Eu diria que só desconcentra verdadeiramente quem se encontra do outro lado da tabela - se for homem, ou se estiver uma mulher que pertença ao "sindicato", como é o caso de Navratilova, curiosamente, a que mais se tem insurgido contra esta liberdade de expressão.
Eu não jogo ténis, nem sequer percebo as regras, mas acho um jogo bonito, por todos os motivos que possam imaginar, incluindo quando as "babes" tiram discretamente as bolas do interior da saia e as lançam com todo o fervor. A nova boneca dos courts de ténis chama-se Donna Vekic, croáta de apenas 15 anos e se for tão inteligente como as suas conterrâneas, em pouco tempo, será dona de um pequeno império.
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