Há aquele personagem encarnado pelo Tom Cruise em «Magnolia», diz constantemente "Respect the cock", termo bem machista, mas num trocadilho para um blog de temática claramente feminina, por favor, respeitem "o coque"! Para mim, definitivamente, a grande tendência desta Primavera/Verão. E peço que o levem a sério, porque ainda se julga que o cabelo comprido deve cingir-se ao comum "rabo de cavalo" ou tudo o resto é visto como ultrajante e excêntrico. Errado. O cabelo, devemos usá-lo por forma a valorizar a nossa figura e não escondê-la ou, mais um bocadinho, somos "a mulher invisível" subjugada pela própria "aura capilar".
Os conservadores observam-me nos transportes públicos, a mim e aos meus "coques" sempre desajeitados, mas gosto deles assim rebeldes. Mas já me perguntaram se estaria mascarada, ou parecia que andava a fazer limpeza em casa. O cabelo comprido, escorrido, não é definitivamente "trendy". Devemos inovar, com acessórios divertidos, por forma a emoldurar graciosamente o rosto.
Desde adolescente adoro "coques", e timidamente fui assumindo-os com molas, mas quase não se dava por eles. Hoje, confiante, uso-os de forma descontraída, feitos em casa, com alguma falta de jeito e alguns elásticos, para resultados, mais ou menos felizes. Há uns tempos, fui às compras e quis munir-me apenas de acessórios para o cabelo. Encontrei ganchos, molinhas coloridas, elásticos, laçarotes ou bandoletes. Tudo isso, para servir " o meu coque".
Dizem os especialistas que há numerosos tipos de "coques". Desde os cerimoniais; rosca ou banana, que não me agradam de todo, claramente para meninas arranjadinhas. Eu sou fã do "coque" alto, aquele que se situa mesmo no topo da cabeça, então se for lateral sinto-me bastante confortável, num estilo que se situa entre a intelectual atabalhoada ou a cientista louca. No pior dos casos, alguém passa por nós acelarando numa passadeira e grita da janela do carro "Élah, parece um teletubbie"! Se apanhar o "palhacinho" a jeito ainda lhe digo "respeitinho sim, isto é o meu coque".
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