quarta-feira, 28 de março de 2012

«Candy» by Prada...





É doce, primaveril, feminino e a minha última excentricidade «Prada - Candy», com 20 por cento a descontar no cartão cliente da Sephora. Faz toda a diferença numa fragrância que não se compra por menos de 70 euros! Tarefa árdua, a escolha de um novo perfume, alguns são certeiros e nem vale a pena andar às voltas;  «Cool Water» Davioff - «Marine Groove Woman» Escada - «Hippy Fizz» Moschino. Não sou de ligar a marcas, mas se falamos em perfumes, a conversa é outra. Nunca vesti Prada (talvez nunca venha a acontecer) e, na série da minha eleição «O Sexo e a Cidade» usava-se a referencia a esta "grife" como tantas outras, até à exaustão. E para mulheres com poder de compra e que sabem o que querem, é perfeito que tenham os seus estilistas favoritos para vestir. Creio que Miuccia Prada partindo de ideologia de esquerda, ex-filiada inclusive no Partido Comunista Italiano, concordaria que há falta de dinheiro para se vestir uma grande marca, em nada melindraria o estilo de uma mulher cosmopolita, caso escolhesse para a indumentária as  peças acertadas de uma qualquer etiqueta "rafeira".

Mário Prada, um artesão, fundou a marca em 1913, mas a jovem neta Miuccia cheia de sangue na guelra, ainda com o espírito revolucionário dos movimentos estudantis em que participou, quis fazer da marca Prada, o oposto do conterrâneo Versage. Imprimiu a mulher bem informada, inteligente, inovadora e ousada. O que estaria fadado para um negócio de malas de viagem e artigos de couro, nos anos 70 com a entrada de Miuccia, deu o salto de gigante com a diversificação na oferta; sapatos,  prêt à porter masculino e feminino, óculos, lingerie e cosméticos.


Leio no Wikipédia, a Sra. Prada em 2001, foi classificada entre as 400 pessoas mais ricas pela revista Forbes e o Wall Street Journal incluiu-a entre as 30 mulheres mais poderosas da Europa.Nunca tive tais ambições, mas gostava de ter um só "nadinha" de jeito para o empreendedorismo, porque é nele que está o futuro da minha geração. Porém, uma só certeza me assola, de Prada, um dia ficará nada, um frasco vazio. Definitivamente não é dos aromas mais apaixonantes que experimentei, mas reservo a admiração pela que foi o motor das  mais importantes casas de moda italianas, Miuccia teve no tempo certo, atitude e arrojo. «Candy» talvez seja demasiado doce para quem não tenha a característica inata de agarrar a vida com pulso de ferro. Bem pelo contrário, embala-me no meu mundo encantado, de príncipes e fadas, uma vez de regresso ao convívio bafiento com os demais, há que saber com nada, chegar a Prada. Eu não tenho o segredo para tal, mas uma coisa garanto, não é a usar «Candy» que ganhamos ímpeto para lá chegar!

Sem comentários:

Enviar um comentário